Fitoterápicos na Odontologia
estudo da punica granatum linn (romã) acerca do efeito antimicrobiano sobre a microbiota patógena na cavidade oral
DOI:
https://doi.org/10.35699/Palavras-chave:
antibacterianos, fitoterapia, saúde bucalResumo
Objetivo: Avaliar in vitro o potencial antimicrobiano da casca de romã na forma farmacêutica de enxaguante bucal frente microrganismos de interesse odontológico.
Métodos: Produziu-se um extrato etanólico da casca da romã para determinação da sua concentração inibitória mínima (CIM) frente as bactérias S. aureus, E. coli, E. faecalis e K. pneumoniae. Utilizou-se placas de 96 poços e concentrações do extrato que variaram de 1000 a 62,5 μg/mL. A partir da CIM, foi elaborado um enxaguante que teve sua eficácia antibacteriana testada frente as mesmas bactérias do teste descrito anteriormente.
Resultados: A CIM encontrada para o extrato etanólico de P. granatum foi de 125 μg/mL para E. Coli e 62,5 μg/mL para K. pneumoniae, S. aureus e E. faecalis. Sendo bactericida para a primeira e a última bactéria; e bacteriostático para K. pneumoniae e S. aureus. A partir da determinação da CIM, foi preparada, em farmácia de manipulação, uma solução enxaguante na concentração de 250 μg/mL e os resultados se repetiram conforme o obtido com o extrato bruto etanólico.
Conclusão: A solução enxaguante bucal à base do extrato etanólico da Punica granatum Linn demonstrou atividade antibacteriana frente às cepas citadas. A partir dos resultados obtidos, verifica-se a importância da realização de outros estudos para que esta solução possa ser testada in vivo e posteriormente comercializada.
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