ROMANTISMO E INDUSTRIALIZAÇÃO

UMA LEITURA SEMIÓTICA

Autores

  • Camila de Castro Diniz Ferreira

DOI:

https://doi.org/10.17851/1982-0739.5..207-214

Palavras-chave:

linguagem, parataxe, revolução , industrial, romantismo, semiótica

Resumo

Análise semiótica do Romantismo a partir da relação entre a escritura poética e a Revolução Industrial. Numa perspectiva vertical, a análise do romantismo brasileiro centra-se em Álvares de Azevedo e Sousândrade que criam uma nova linguagem poética cuja forma, contaminada pelos meios de reprodução técnica, sobretudo a imprensa, explicita um conteúdo bastante crítico em relação à situação sócio-econômico-cultural do Brasil.

Biografia do Autor

  • Camila de Castro Diniz Ferreira
    Mestre em Letras: Estudos Literários (Área de concentração: Literatura Brasileira), 1999.

Referências

ARISTÓTELES. Poética. Trad. Eudoro de Souza. São Paulo: Ars Poética, 1993.

AZEVEDO, Álvares de. Poesias completas. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 1962. (Texto fixado e anotado por Frederico José da Silva Ramos e Péricles Eugênio da Silva Ramos).

BLANCHOT, Maurice. O Athenaeum. Trad. Bernardo Carvalho. Folha de São Paulo, São Paulo, 27 maio 1988. Folhetim, p. B2-B11.

CAMPOS, Augusto de. O seqüestro do Barroco na formação da literatura brasileira. O caso de Gregório de Matos. Salvador: Fundação Casa de Jorge Amado, 1989.

CAMPOS, Augusto de; CAMPOS, Haroldo de. Sousândrade: Poesia. 3. ed. rev. pelos autores. Rio de Janeiro: Agir, 1995.

______. Revisão de Sousândrade. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1982.

______. Metalinguagem & outras metas. São Paulo: Perspectiva, 1992.

______. Ruptura dos gêneros na literatura latino-americana. São Paulo: Perspectiva, 1977.

CANDIDO, Antonio. Formação da literatura brasileira (Momentos decisivos). São Paulo: Livraria Martins Editora, 1957. 2v.

CIPOLLA, Carlo M. História econômica de Europa. El nascimiento de las sociedades industriales. Trad. do inglês por Inácio Hierro. Barcelona: Seix y Borral Hinos, 1982. 2v.

DEANE, Phyllls. A Revolução Industrial. Trad. Hetor Porto Gadelha. Rio de Janeiro: Labor Editores, 1975.

_______. A Revolução Industrial. Trad. Hetor Porto Gadelha. Rio de Janeiro: Labor Editores, 1975.

DERRY, T. K.; Williams, Trevor I. Historia de la tecnología. Desde la antiguedad hasta 1750. México, Espanha, Argentina, Colômbia: Siglo Veintiuno Editores. 1982. 3v.

JAKOBSON, Roman. Lingüística e comunicação. São Paulo: Cultrix, 1995.

LIMA, Luiz Costa. O controle do imaginário. Razão e imaginação no Ocidente. São Paulo: Brasiliense, 1984. Livraria Martins Editora, 1957. 2v.

MACIEL, M. Esther. As vertigens da lucidez. Poesia e crítica em Octavio Paz. São Paulo: Experimento, 1995. Nova Fronteira, 1982.

PIERCE, Charles Sanders. Collected papers. Cambridge: Harvard University Press, 1931-1958. 8 v.

PIGNATARI, Décio. Cultura pós-nacionalista. Rio de Janeiro: Imago, 1998.

______. Semiótica & literatura. 3. ed. São Paulo: Cultrix,1987. (Edição reorganizada e acrescida de novos textos).

______. Semiótica. Trad. J. Teixeira Coelho Neto. 2. ed.São Paulo: Perspectiva, 1995.

SANTAELLA, L. O que é Semiótica. São Paulo: Brasiliense. 1984.

SAUSSURE, Ferdinand de. Curso de lingüística geral. Trad. Antônio Chelini, José Paulo Paes e Izidoro Blikstein. São Paulo: Cultrix, 1977.

SCHILLER, Friedrich. Poesia ingênua e sentimental. Est.e trad. de Márcio Suzuki. São Paulo: Iluminuras, 1981.

SCHLEGEL, Friedrich. Conversa sobre a poesia e outros fragmentos. Trad. prefácio e notas de Victor-Pierre Stirnimann. São Paulo: Iluminuras, 1994.

SOUSÂNDRADE, Joaquim de. Harpa de oiro: 1889-1899. Edição dirigida por Jomar Moraes. São Luís: Departamento de Cultura do Estado do Maranhão, 1969.

______. O guesa. Londres: Cooke & Halsted, The Moorfield Press, 1884.

SYPLER, Wylie. Literatura and technology. Nova York: Vintage, 1971.

Downloads

Publicado

2002-12-31

Edição

Seção

Em Tese