LEITURA DAS LEITURAS
TEORIA E CRÍTICA, HOJE E NO ROMANTISMO
DOI:
https://doi.org/10.17851/1982-0739.7..8-17Palavras-chave:
teoria, romantismo, recepção, leitura, CamõesResumo
A partir de leituras d’Os Lusíadas no Romantismo e na contemporaneidade, o presente trabalho se propõe a discutir os impasses da recepção crítica de um texto clássico, tendo como foco a variação das estratégias canonizantes. Assim, considerando as possíveis continuidades e/ou discrepâncias entre os períodos em pauta, o que se busca, de início, é problematizar até que ponto poderia existir o objeto “texto”;ou do contrário, se este não seria senão o efeito das grades interpretativas que sobre ele se projetam.Referências
ARGAN, Giulio Carlo. Clássico e anti-clássico. São Paulo: Companhia das Letras, 1999.
AUERBACH, Erich. Mimesis. São Paulo: Perspectiva, 1990.
BENJAMIN, Walter. O conceito de crítica arte no Romantismo Alemão. São Paulo, Iluminuras, 1993.
______. Obras escolhidas: magia e técnica, arte e política. São Paulo: Brasiliense, 1990.
BHABHA, Homi. O local da cultura. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1998.
BLUMEMBERG, Hans. Work on myth. Massachusetts: The M. I. T. Press, 1990.
BOSI, Alfredo. Dialética da colonização. São Paulo: Companhia das Letras, 1991.
CÂNDIDO, Antônio. Formação da Literatura Brasileira. Belo Horizonte: Itatiaia, 1981.
COMPAGNON, Antoine. O demônio da teoria. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1998.
COSTA LIMA, Luís. O controle do imaginário. São Paulo: Brasiliense, 1984.
______. O fingidor e o censor. Rio de Janeiro: Forense universitária, 1988.
______. Limites da voz: Montaigne, Schlegel. São Paulo: Rocco, 1993.
______. Limites da voz: Kafka. São Paulo: Rocco, 1993.
______. Mímesis: desafio ao pensamento. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000.
______. Sociedade e discurso ficcional. Rio de Janeiro: Guanabara. 1986.
______. Vida e mímesis. São Paulo: Editora 34, 1995.
CULLER, Jonathan. Sobre a desconstrução. Rio de Janeiro: Rosa dos tempos, 1997.
CURTIUS, Ernst Robert. Literatura européia e idade média latina. São Paulo: Edusp, 1996.
DE MAN, Paul. Alegorias da leitura. Rio de Janeiro: Imago, 1993.
______. Blindness and insight. New York: Oxford University Press, 1971.
______. A resistência à teoria. Lisboa: Edições 70,1989.
DERRIDA, Jacques. A escritura e a diferença. São Paulo: Perspectiva, 1972.
______. Limited inc. Campinas: Papirus, 1990.
______. Margens da filosofia. Campinas: Papirus, 1991.
______. Gramatologia. São Paulo: Perspectiva, 1976.
FISH, Stanley Fish. Is there a text in this class? Cambridge: Harvard University Press, 1980.
FOUCAULT, Michel. As palavras e as coisas. São Paulo: Martins Fontes, 1995.FRYE, Northrop. Anatomia da crítica. São Paulo: Cultrix,1979.
GADAMER, Hans Georg. Verdade e método. Petrópolis: Vozes,1997.
GARRETT, Almeida. Obras completas. Lisboa: Caminho,1979.
GINSBURG, Carlo. Mitos, emblemas, sinais. São Paulo; Companhia das Letras, 1990.
GREENBLATT, Stephen. Shakesperean negotiations. Berkeley: University of California Press, 1988.
GUMBRECHT, Hans Ulrich. A modernização dos sentidos. São Paulo: Editora 34, 1999.
HARTMAN, Geoffrey. The ummediated vision. New Haven: The Yale University Press, 1980.
HILLIS MILLER, J. A ética da leitura. São Paulo: Imago,1997.
ISER, Wolfgang. O ato de leitura. São Paulo: Editora 34,1996.
______. O fictício e o imaginário. Rio de Janeiro:EDUERJ,1997.
JAUSS, Hans Robert. A história da literatura como provocação à teoria literária. São Paulo: Ática, 1992.
JOHNSON, Barbara. The critical difference: essays in the contemporary rhetoric of reading. Baltimore: John Hopkins University, 1980.
KANT, Immanuel. Crítica da faculdade do juízo. Rio de Janeiro: Forense, 1995.
LOURENÇO, Eduardo. Mitologia da saudade. São Paulo: Companhia das Letras, 1999.
LUKÁCS, Georg. A teoria do romance. São Paulo: Duas Cidades, 2000.
PÉCORA, Alcir. Máquina de gêneros. São Paulo: Edusp,2001.
PRADO COELHO, Jacinto. Camões e pessoa: poetas da utopia. Lisboa: Editorial Caminho, 1974.
RANCIÉRE, Jacques. Políticas da escrita. São Paulo: Editora 34, 1993.
REIS, Carlos. Construção da leitura. Coimbra: Instituto Nacional de Investigação Científica, 1982.
RICOEUR, Paul. Tempo e narrativa I. São Paulo: Papirus,1994.
______. Tempo e narrativa II. São Paulo: Papirus, 1994.
______. Tempo e narrativa III. São Paulo: Papirus,1994.
SCHLEGEL, Friedrich. “Dois trechos de Friedrich Schlegel”. Folha de S. Paulo, São Paulo, 21 de maio de2000. Caderno “Mais”.
______. Conversa sobre a poesia e outros fragmentos. São Paulo: Iluminuras, 1994.
SZONDI, Peter. Teoria do drama moderno. São Paulo: Cosac & Naify, 2000.
WHITE, Hayden. Meta-história. São Paulo: Edusp, 1991.
______. Trópicos do discurso. São Paulo: Edusp, 1993.