Eternos habitantes das fronteiras
DOI:
https://doi.org/10.17851/1982-0739.19.1.293-307Palavras-chave:
absurdo, romance, ensaísmo, estrangeiridadeResumo
Este estudo analisa os limites e mesclas na obra da Albert Camus, a começar por O Estrangeiro (1942) procurando verificar como o entrecruzamento de gêneros textuais – suplementação do romance pelas formas diário, prosa poética e ensaio – contribui para que o absurdo, como teorizado em O Mito de Sísifo, instaure-se na narrativa.Referências
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