Observações acerca da peça de Pedro Calderón de La Barca, "A vida é sonho"
DOI:
https://doi.org/10.17851/1982-0739.19.1.247-261Palavras-chave:
Calderón de La Barca, Descartes, Benjamin, Szondi, BarrocoResumo
A proposta deste artigo é discutir alguns pontos da peça A vida é sonho, do dramaturgo espanhol Pedro Calderón de La Barca, atentando para pontos de convergência entre a dramaturgia de Calderón e questões teológicas e filosóficas. Buscaremos, no decorrer do artigo, traçar algumas comparações coma primeira das Meditações Metafísicas, de Descartes, a teoria sobre o Barroco de Walter Benjamin, e o conceito de trágico abordado por Peter Szondi.Referências
BENJAMIN, Walter. Drama Trágico e Tragédia; Alegoria e Drama Trágico. In: BENJAMIN, Walter. Origem do drama trágico alemão. Trad. João Barrento. Belo Horizonte: Autêntica, 2011, p. 49-166; 167-253.
BENJAMIN, Walter. Destino e Caráter. In: BENJAMIN, Walter. Escritos sobre mito e linguagem. Trad. Susana Kampff Lages e Ernani Chaves. São Paulo: Editora 34, 2011, p. 89-99.
CALDERÓN DE LA BARCA, Pedro. A vida é sonho. Trad. Renata Pallottini. São Paulo: Hedra, 2009.
DESCARTES, René. Meditação Primeira: Das coisas que se podem colocar em dúvida. In: DESCARTES, René. Meditações metafísicas. Trad. Maria Ermantina Galvão. São Paulo: Martins Fontes, 2000, p. 29-39.
LIMA, Luís Filipe; VALLE , Ricardo. Introdução. In: CALDERÓN DE LA BARCA, Pedro. A vida é sonho. Trad. Renata Pallottini. São Paulo: Hedra, 2009, p. 9-29.
SZONDI, Peter. Ensaio sobre o trágico. Trad. Pedro Süssekind. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2004, p. 27-101.
