Pela 'rugosidade da vida'
a solidão e a escrita como rotas de fuga em Juliano Pessanha
DOI:
https://doi.org/10.17851/1982-0739.19.1.76-84Palavras-chave:
solidão, singularidade, eu, heterotanatografia, literatura contemporâneaResumo
Pretende-se aventar, a partir das noções de “vida singular” e “solidão absoluta” desenvolvidas por Gilles Deleuze e Peter Pal Pelbart, como a escrita literária e a solidão funcionam como rotas de fuga diante do eu e de modos de vida estabelecidos nas obras de Juliano Pessanha.Referências
CASTELLO BRANCO, Lúcia. Os absolutamente sós. Llansol – A letra – Lacan. Belo Horizonte: Autêntica; FALE/UFMG, 2000.
DELEUZE, Gilles. Conversações. Trad. Peter Pal Pelbart. Rio de Janeiro: Editora 34, 1992.
DELEUZE, Gilles. Crítica e clínica. Trad. Peter Pál Pelbart. São Paulo: Ed. 34, 1997.
JARDIM, Alex Fabiano Correia. Impessoalidade e modos de vida em Gilles Deleuze: breves considerações. Unimontes científica. Montes Claros, v.6, n.1, jan./jun. 2004.
PANADÉS, Julia. Método. In: Pausa. Junho de 2013.
PELBART , Peter Pál. Como viver só. Catálogo da 27ª Bienal de São Paulo. Rio de Janeiro: Cobogó, 2008. p. 266-276.
PELBART , Peter Pál. Prefácio. In: PESSANHA, Juliano Garcia. Certeza do Agora. Cotia, SP: Ateliê Editorial, 2006. p. 13-16.
PELBART , Peter Pál. Vida Capital. Ensaios de Biopolítica. São Paulo: Iluminuras, 2009.
PESSANHA, Juliano Garcia. Certeza do Agora. Cotia, SP: Ateliê Editorial, 2006.
PESSANHA, Juliano Garcia. Instabilidade perpétua. São Paulo: Ateliê Editorial, 2009.
PESSANHA, Juliano Garcia. Sabedoria do nunca. Cotia, SP: Ateliê Editorial, 1999.
RAMOS, Nuno. Ó. São Paulo: Iluminuras, 2008.
RAMOS, Nuno. O mau vidraceiro. São Paulo: Globo, 2010.
STARO BINSKI, Jean. Jean-Jacques Rousseau. A transparência e o obstáculo. Trad. Maria Lúcia Machado. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.