Os sátiros
marginalização ou representação do humano
DOI:
https://doi.org/10.17851/1982-0739.17.1.139-147Palavras-chave:
Sátiros, monstros, drama satíricoResumo
Neste ensaio serão abordados os sátiros, seres mitológicos gregos geralmente representados metade homem e metade bode, com um falo ereto. A base para a análise serão os dramas satíricos e histórias mitológicas gregas das quais eles fazem parte, relacionando-os aos costumes, à moralidade grega da época e à condição humana.
Referências
ARISTÓTELES. Poética. 2. ed. Trad. Ana Maria Valente. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 2007.
AUN, A. L. G. Diktyoulkoí – um drama satírico de Ésquilo. Nuntius Antiquus, v. 4, p. 82-91, dez. 2009. Disponível em: <http://www.letras.ufmg.br/nuntius/data1/arquivos/004.07- AnaAun82-91.pdf>. Acesso em: 20 fev. 2011.
BARBOSA, T. V. R. Fragmentos de drama satírico: Ichneutas, os sátiros rastreadores de Sófocles, 2008a. (relatório de pós-doutorado)
BARBOSA, T. V. R. Representações do feminino no drama satírico: as ninfas, grutas amenas e sombrias. Humanitas, v. 60, p. 75-86, 2008b.
BRANDÃO, Junito de Souza. O drama satírico. In: EURÍPIDES; ARISTÓFANES. Um drama satírico: O ciclope e duas comédias: As rãs; As vespas. Rio de Janeiro: Espaço e Tempo, 1987. p. 31-35.
COHEN, Jeffrey Jerome. A cultura dos monstros: sete teses. In: SILVA, Tomaz Tadeu. Org. e trad. Pedagogia dos monstros – os prazeres e os perigos da confusão de fronteiras. Belo Horizonte: Autêntica, 2000. p. 1-60.
COLOMBANI, María Cecilia. Montruos, crímenes y otros. Construyendo el topos de la degeneración. Aletria, v. 20, n. 3, p. 85-101, set.-dez. 2010. Disponível em:< http://www.letras.ufmg.br/poslit/08_publicacoes_pgs/Aletria%2020/n%203/07-Cecilia%20Colombani.pdf>. Acesso em: 20 fev. 2011.
DEZOTTI, Maria Celeste Consolin. Miniléxico Grego Português. FCL - UNESP, Araraquara, 2000.
EIRE, A. LÓPEZ, Reflexiones sobre la lengua del drama satírico. Humanitas, v. 52, p. 91-122, 2000.
EURÍPIDES. O cilope. In: EURÍPIDES; ARISTÓFANES. Um drama satírico: O ciclope e duas comédias: As rãs; As vespas. Tradução e comentários de Junito de Souza Brandão. Rio de Janeiro: Espaço e Tempo, 1987. p. 42-68.
HESÍODO. Teogonia: a origem dos Deuses. 6. ed. Tradução, estudo e notas de Jaa Torrano. São Paulo: Iluminuras, 2006.
HOMERO. Odisseia. 3. ed. Trad. Carlos Alberto Nunes. São Paulo: Tecnoprint, 1960.
LARSON, Jennifer Lynn. Greek nymphs: myth, cult, lore. Oxford University Press, 2001.
LIDDELL and SCOTT. Greek Lexicon – Perseus Digital Library. Disponível em: <http://www.perseus.tufts.edu/hopper/resolveform?redirect=true> Acesso em: 20 fev. 2011.
GRIFFITH, Mark. Satyrs, citizens, and self-presentation. In: HARRISON, George W. M. (Ed.). Satyr drama – Tragedy at Play. Swansea: The Classical Press of Wales, 2005. p. 161-199.
PERSEUS DIGITAL LIBRARY. Disponível em: < http://www.perseus.tufts.edu>. Acesso em: 20 fev. 2011.
SÓFOCLES. Os rastejadores. In: SÓFOCLES. Tragédias do Ciclo Troiano - Ajax, Electra, Filoctetes. Trad. E. Dias Palrieira. Lisboa: Sá da Costa Editora, 1973.
SUTTON, D. The satyr play. A preliminary sketch. In: SUTTON, D. Greek satyr play. Meisenheim am Glan: Hain, 1980. p. 134-145.