O problema do naturalismo na psicologia da religião de William James segundo Charles Taylor

Autores

DOI:

https://doi.org/10.35699/1676-1669.2023.41588

Palavras-chave:

naturalismo, psicologia da religião, experiência religiosa, Charles Taylor, William James

Resumo

A partir da obra de Charles Taylor, tratamos das repercussões do naturalismo na obra de William James. Primeiro apresentamos a noção tayloriana de naturalismo (ético-moral), ao que ele contrapõe sua teoria hermenêutica. A seguir, tratamos do conceito jamesiano de experiência religiosa e discorremos sobre suas principais características apontadas por Taylor. Em seguida, apresentamos as críticas de Taylor a esse conceito e discutimos em que sentido James teria esposado algumas das teses do naturalismo ético-moral.

Biografia do Autor

  • Felipe Henrique Canaval Gomes, Universidade de São Paulo

    Doutor em Psicologia pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FFCLRP-USP) e professor substituto no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro (IFTM).

  • Reinaldo Furlan , Universidade de São Paulo

    Doutor em Filosofia pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e Professor do Departamento de Psicologia e Educação Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FFCLRP-USP).

Referências

Anderson, J. (2022). Biological naturalism and the mind-body problem. Palgrave Macmillan. DOI: https://doi.org/10.1007/978-3-030-99684-0

Baker, L. (2013). Naturalism and the first-person perspective. Oxford University Press. DOI: https://doi.org/10.1093/acprof:oso/9780199914722.001.0001

Browning, D. (2003). Review - Varieties of Religion Today: William James Revisited. Charles Taylor. The Journal of Religion, 83(2), 306-308. https://doi.org/10.1086/491314 DOI: https://doi.org/10.1086/491314

Bookchin, M. (2022). The philosophy of social ecology: essays on dialectical naturalism. AK Press.

Corti, L. & Schülein, J. G.(2022). Nature and naturalism in classical German philosophy. Routledge. DOI: https://doi.org/10.4324/9781003092056

De Caro, M. & Macarthur, D. (2022). Introduction. In M. De Caro, & D. Macarthur, The Routledge Handbook of Liberal Naturalism(pp.1-4). Routledge. DOI: https://doi.org/10.4324/9781351209472-1

Draper, P. (2005). God, science, and naturalism. In W. Wainwright, The Oxford Philosophy of Religion (pp.272-303). Oxford University Press. DOI: https://doi.org/10.1093/0195138090.003.0012

Flanagan, T. (2021). Baroque naturalism in Benjamin and Deleuze: the art of least. Palgrave Macmillan. DOI: https://doi.org/10.1007/978-3-030-66398-8

García-Alandete, J. (2009). Sobre la experiencia religiosa: aproximación fenomenológica. Folios, 30, 115-126. http://www.scielo.org.co/pdf/folios/n30/n30a08.pdf DOI: https://doi.org/10.17227/01234870.30folios115.126

Gomes, F. H. C. & Furlan, R. (2023). A visão crítica de Charles Taylor à formação da identidade moderna. Revista Psicologia em Pesquisa, 17(1), 1-24. https://doi.org/10.34019/1982-1247.2023.v17.37514 DOI: https://doi.org/10.34019/1982-1247.2023.v17.35718

Hartmann, M. & Särkelä, A. (2023). Naturalism and social philosophy: an introduction. Em M. Hartmann & A. Särkelä, Naturalism and social philosophy: contemporary perspectives (pp. 1-16). Rowman & Littlefield. DOI: https://doi.org/10.5771/9781538174937

James, W. (1992). Writings 1878-1899. Library of America. (Original publicado em 1896).

James, W. (2002). Varieties of religion experience. Routledge. (Original publicado em 1902). DOI: https://doi.org/10.1002/9780470693551.ch26

Lienhardt, G. (1961). Divinity and experience. Oxford University Press.

Papineau, D. (2007). Naturalism. In Stanford Encyclopedia of Philosophy. https://plato.stanford.edu/archives/spr2007/entries/naturalism/#MetNat

Plantinga, A. (2011). Where the conflict really lies: science, religion, and naturalism. Oxford University Press. DOI: https://doi.org/10.1093/acprof:oso/9780199812097.001.0001

Ratcliffe, M. (2013). Feelings of being. Oxford University Press. (Original publicado em 2008). DOI: https://doi.org/10.1093/med/9780199206469.001.0001

Taylor, C. (1985a). Introduction. In C. Taylor, Philosophy and social science (pp. 1-12). Cambridge University Press.

Taylor, C. (1985b). Self-interpreting animals. In C. Taylor, Human agency and language (pp. 15-44). Cambridge University Press.

Taylor, C. (1989). Sources of the self. Harvard University Press.

Taylor, C. (2002). Varieties of religion today. Harvard University Press. DOI: https://doi.org/10.2307/j.ctv1p6hqbp

Taylor, C. (2004). Modern social imaginaries. Duke University Press. DOI: https://doi.org/10.1215/9780822385806

Taylor, C. (2007). A secular age. Harvard University Press. DOI: https://doi.org/10.4159/9780674044289

Weber, M. (2004). A ética protestante e o espírito do capitalismo (J. M. M. de Macedo, Trad.). Companhia das Letras. (Original publicado em 1904).

Weber, M. (2011). A ciência como vocação. In M. Weber, Ciência e política: duas vocações (L. Hegenberg e O. Silveira da Mota, Trad.). Cultrix. (Original publicado em 1919).

Weber, M. (2016). Ética econômica das religiões mundiais: confucionismo e taoísmo. (A. L. Costa & G. Calcagnotto, Trad.) Editora Vozes. (Original publicado em 1919).

Weber, R. (2004). Review of the book Varieties of Religion Today: William James Revisited. Philosophy East and West 54(1), 103-106. https://doi.org/10.1353/pew.2003.0059 DOI: https://doi.org/10.1353/pew.2003.0059

Downloads

Publicado

2023-12-15

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

O problema do naturalismo na psicologia da religião de William James segundo Charles Taylor. (2023). Memorandum: Memória E História Em Psicologia, 40. https://doi.org/10.35699/1676-1669.2023.41588