Os núcleos aplicativos e as línguas indígenas brasileiras
DOI:
https://doi.org/10.17851/2237-2083.18.1.141-164Keywords:
Línguas indígenas brasileiras, Morfemas aplicativos, Comitativo, Ascensão do possuidor.Abstract
Neste trabalho, investigamos a ocorrência de construções aplicativasem três línguas indígenas brasileiras: Paumari (família Arawá),Guarani e Tupinambá (família Tupi-Guarani). À luz da tipologia dePylkkänen (2000, 2002) para os núcleos aplicativos, identificamosdois tipos de estruturas aplicativas nas línguas observadas: (i) aquelasque só ocorrem com verbos intransitivos e que liberam objetos compapéis temáticos variados (fonte, comitativo, instrumento, etc.)(Aplicativas Altas); e (ii) as que só se manifestam com verbostransitivos e introduzem objetos com papéis temáticos específicos:fonte ou alvo / benefactivo (Aplicativas Baixas). Através dessatipologia, foi possível identificar dois tipos de construções aplicativasem Tupi-Guarani, ainda não reconhecidos por outros investigadoresdessas línguas, a saber: as causativas comitativas e as estruturascom ascensão do possuidor (Possessor Stranding).Downloads
Published
2010-06-30
Issue
Section
Artigos
How to Cite
Os núcleos aplicativos e as línguas indígenas brasileiras. Revista de Estudos da Linguagem, [S. l.], v. 18, n. 1, p. 141–164, 2010. DOI: 10.17851/2237-2083.18.1.141-164. Disponível em: https://periodicos-hml.cecom.ufmg.br/index.php/relin/article/view/28670. Acesso em: 6 oct. 2025.