O corpo da mulher no período colonial: algumas reflexões

Autores

  • Estelina Souto do Nascimento
  • Anamaria Vaz de Assis Medina
  • Cláudia Dias de Lacerda Teixeira

DOI:

https://doi.org/10.35699/reme.v2i1.46750

Palavras-chave:

História da enfermagem, Saúde da mulher, Corpo humano

Resumo

Este estudo fundamenta-se na análise de obras raras, relativas ao período colonial, existentes na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, e da literatura contemporânea referente ao quotidiano da mulher, suas condições de vida e saúde. As informações obtidas permitem a descrição de saberes, crenças e práticas relativas ao corpo feminino. A análise indica que a mulher, por sua condição de reprodutora, vivenciava as funções de menstruar, gerar, dar à luz e amamentar. Enfim, pode-se dizer que o Brasil colonial herdou das tradições portuguesas, em comum acordo entre a Igreja Católica, o Estado e a Medicina, um discurso moralizador sobre o corpo da mulher. Vigiado pelos olhos atentos de tantos protetores - Estado, Igreja, homens e sociedade -, o corpo da mulher não possuía outra tarefa senão a de preencher ordenadamente os vazios demográficos da colônia.

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Publicado

01-06-1998

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

1.
O corpo da mulher no período colonial: algumas reflexões. REME Rev Min Enferm. [Internet]. 1º de junho de 1998 [citado 6º de outubro de 2025];2(1). Disponível em: https://periodicos-hml.cecom.ufmg.br/index.php/reme/article/view/46750

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