Texto, encenação e cinema

Autores

  • Rafael Conde Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

DOI:

https://doi.org/10.17851/1982-0739.20.3.154-162

Palavras-chave:

Roteiro, Cinema, Teatro, Literatura, Encenação

Resumo

A presença do roteiro cinematográfico como obra autônoma tem sido sempre problematizado no cinema e por outros campos como o teatro e a literatura. Para o cinema, o roteiro sempre foi um elemento de passagem, algumas vezes negado como origem da verdadeira autoria do filme e outras questionado como elemento de controle sobre a vocação documentária do filme. Nas irrestritas formas de escrita do roteiro, para além da aceitação de seu status de obra pronta, podemos encontrar diferentes poéticas e subjetividades diante das inúmeras formas de encenar o filme.

Biografia do Autor

  • Rafael Conde, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

    Professor do Departamento de Fotografia, Teatro e Cinema da EBA/UFMG. Doutorado em Artes Cênicas pela UNIRIO e Performance Studies na New York University. Mestre em Artes/Cinema pela USP. Graduado em Ciências Econômicas pela UFMG. Entre seus trabalhos em cinema destacam-se: Uakti, Musika, A Hora Vagabunda, Françoise, Samba-Canção, Rua da Amargura, A Chuva nos Telhados Antigos e Fronteira (prêmio de roteiro adaptado da Academia Brasileira de Letras).

Referências

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FILMOGRAFIA

Limite, Ficção, preto & branco, 120 min., 1931, direção: Mário Peixoto.

O Homem do Morcego, documentário, cor, 17 min., 1980, direção: Ruy Solberg.

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Publicado

2014-12-31

Edição

Seção

Teoria, Crítica Literária, outras Artes e Mídias