Skip to main navigation menu Skip to main content Skip to site footer

Artigos

Vol. 6 No. 2 (2020): Revista Indisciplinar

Leisure, gender and sexualities in the central urban space of Erechim

Submitted
January 15, 2021
Published
2020-12-31 — Updated on 2020-12-31

Abstract

In the same way that the city of the industrial era was conceived through the structure of male and cisheteropatriarchal domination, the access and enjoyment of the central areas for leisure activities reflect, even today, this privileged condition in the modes of appropriation and segregation of the urban space. At the same time, they reveal prejudices and moral regulations against dissident groups, which prove to be contradictory to the proposition of more democratic cities. In view of this problem, we seek to analyze the social interactions and representations permeated by expressions of gender and sexualities present in the urban space and in nighttime leisure activities in the central area of Erechim, a city located in the north of Rio Grande do Sul. With this goal, we organized qualitative and interdisciplinary research through theoretical framework and field survey, using the non-participant observation method, a field diary and a study area mapping. Based on Erechim’s contextualization and urban characterization references, we start from the assumption that the presence of counter-hegemonic groups and individuals against the dominant white and cis-heteropatriarchal condition is potentially hostiled and unrepresentative in public space and commercial establishments. On the other hand, the alleged immoralities that meet the desires of cisgender men, between different recreational and sexual leisure activities, are permanently represented in the central and spectacular area of this medium city.

References

  1. ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: introdução à filosofia. 3. ed. revista. São Paulo: Moderna, 2003.
  2. BENTO, Berenice. A Reinvenção do Corpo - sexualidade e gênero na experiência transexual. 3. ed. Salvador, BA: Editora Devires, 2017.
  3. BILHALVA, Liza. RODRIGUES, Marta Bonow. “O trabalho vai ser o alimento pra prolongar um pouquinho mais a vida”: envelhecimento, masculinidade e trabalho no Pampa Sulriograndense. Iluminuras, Porto Alegre: UFRGS, v. 20, n. 49, p. 338-355, 2019. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/iluminuras/ article/view/89717/pdf. Acesso em: 22 ago. 2020.
  4. BOBBIO, Norberto; MATTEUCCI, Nicola; PASQUINO, Gianfranco. Dicionário de política. Tradução Carmen C, Varriale (et al); coord. trad. João Ferreira; rev. geral João Ferreira e Luis Guerreiro Pinto Cacais. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1998.
  5. BOURDIEU, Pierre. A Dominação Masculina. 11. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2012. Trad. Maria Helena Kühner.
  6. CONNELL, Raewyn; MESSERSCHMIDT, James W. Masculinidade hegemônica: repensando o conceito. Revista Estudos Feministas, v. 21(1), n. 424, p. 241-282, jan./abr. 2013.
  7. COSTA, Ana Carolina Silva da. ARGUELHES, Delmo de Oliveira. A higienização social através do planejamento urbano de Belo Horizonte nos primeiros anos do século XX. Universitas Humanas, Brasília: UNICEUB, v. 5, n. 1-2, p. 109-137, 2008. Disponível em: https://www.publicacoes.uniceub.br/universitashumanas/article/view/878/612. Acesso em: 22 ago. 2020.
  8. DE LAURETIS, Teresa. A tecnologia de gênero. In: HOLANDA, Heloisa Buarque de (org.). Tendências e impasses: o feminismo como crítica cultural. Rio de Janeiro: Rocco, 1994. p. 206-242.
  9. DÍAZ HERNÁNDEZ, José Andrés. Cuerpos, signos y espacios: sobre la arquitectura panóptica de la segregación urinaria. RELIES: Revista del Laboratorio Iberoamericano para el Estudio Sociohistórico de las Sexualidades, n. 3, p. 5-30, 2020. Disponível em: https://www.upo.es/revistas/index.php/relies/article/view/4904. Acesso em: 22 ago. 2020.
  10. DOMINGUES, Ana Carolina Carvalho de Souza; BRANDAO, Leonardo. Territórios do lazer LGBT em Blumenau/SC. 13º Mundos de Mulheres & Fazendo Gênero 11, Florianópolis, 2017.
  11. FOUCAULT, Michel. História da Sexualidade 1: vontade de saber. São Paulo: Paz e Terra, 2014. Trad. de Maria Thereza da Costa Albuquerque e J. A. Guilhon Albuquerque. 1. ed.
  12. FOUCAULT, Michel. Segurança, território, população: curso dado no Collège de France (1977-1978).. São Paulo: Martins Fontes, 2008. Trad. Eduardo Brandão
  13. FLORES, Maria Bernardete Ramos. Tecnologia e Estética do Racismo: ciência e arte na política da beleza. Chapecó: Argos, 2007.
  14. FÜNFGELT, Karla. História da paisagem e evolução urbana da cidade de Erechim-RS. 2004. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pósgraduação em Geografia, Florianópolis, 2004.
  15. GEHL, Jan. Cidades para pessoas. 1. ed. São Paulo: Perspectiva, 2013. Trad. Anita di Marco.
  16. GHIRARDO, Diane Yvonne. Arquitetura contemporânea: uma história concisa. São Paulo: Martins Fontes, 2002. Trad. Maria
  17. Beatriz de Medina.
  18. GIARETTA, Jane Gorete Seminotti. O grande e velho Erechim: ocupação e colonização do povoado de Formigas (1908-1960). 2008. Dissertação (Mestrado) - Programa de Pós-graduação em História, Universidade de Passo Fundo, Passo Fundo, 2008.
  19. JACOBS, Jane. Morte e vida nas grandes cidades. 3. ed. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2011. Trad. de Carlos S. Mendes Rosa.
  20. LEAL, Ondina Fachel. Os gaúchos: cultura e identidade masculina no Pampa. Tessituras: Revista de Antropologia e Arqueologia, Pelotas: UFPEL, v. 7, n. 1, p. 17-47, 2019. Disponível em: https://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/tessituras/article/download/14568/10208. Acesso em: 22 ago. 2020.
  21. LERNER, Gerda. A criação do patriarcado: história da opressão das mulheres pelos homens.. São Paulo: Cultrix, 2019. Trad. Luiza Sellera
  22. LEWIS, Elizbeth Sara. Teoria(s) Queer e performatividade: mudança social na matriz heteronormativa. In: MACEDO, Elizabeth; RANNIERY, Thiago (org.). Currículo, sexualidade e ação docente. 1. ed. Petrópolis, RJ: DP et Alii, 2017. p. 157-186.
  23. MBEMBE, Achille. Necropolítica: biopoder, soberania, estado de exceção, política da morte. São Paulo: n-1 Edições, 2018. Trad. de Renata Santini.
  24. PEREIRA, Natália Biscaglia. Arquitetura em madeira: influência da imigração no Alto Uruguai Gaúcho. 2019. Tese (Doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina. Programa de Pósgraduação em Arquitetura e Urbanismo, Florianópolis, 2019.
  25. PINO, Nádia Perez. A Teoria Queer e os intersex: experiências invisíveis de corpos des-feitos. Cadernos Pagu, Campinas, n. 28, p. 149-174, jan./jun. 2007.
  26. RODOVALHO, Amara Moira. O cis pelo trans. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 25, n. 1, p. 365-373, 2017. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_ arttext&pid=S0104-026X2017000100365&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 22 ago. 2020.
  27. SANTOS, Norberto Pinto; MOREIRA, Claudete Oliveira. O lazer e a noite: imagens de uma cidade universitária: Coimbra. In: SANTOS, Norberto Pinto. GAMA, António. (coord.). Lazer: da libertação do tempo à conquista das práticas. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra, 2008. p. 245-269.
  28. SCHMIDT, Remís Alice Perin. Erechim: cidade construída para imigrantes - poder simbólico na conquista do espaço urbano. 2009. Dissertação (Mestrado) - Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Programa de Pós-graduação em História, Porto Alegre, 2009.
  29. SÊGA, Rafael Augustus. Os Melhoramentos Urbanos como Estratégias de Dominação Social. Anos 90, Porto Alegre, n. 14, p. 218-230, dez. 2000.
  30. VIEIRA, Marcos Sardá (org.). Panorama do espaço público em Erechim. Palhoça: Editora Unisul, 2019.
  31. WELZER-LANG, Daniel. A construção do masculino: dominação das mulheres e homofobia. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 9, n. 2, p. 460-482, jan. 2001. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/S0104-026X2001000200008. Acesso em: 22 ago. 2020.