É doutorando em geografia pela UFMG. Pesquisador do Observatório das Metrópoles. Pesquisador do Indisciplinar. Integrante do Grupo de Estudos em Marx & Engels, do Grupo de Estudos em Henri Lefebvre e do Grupo de Estudos sobre Financeirização da UFMG.
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte, Brasil
The present article is an experimentation of approach for the contemporary conjuncture. The authors delineate, from the intrinsic contradiction to accumulation as presented by Marx, his own unfolding is putting in question the mechanisms of intersubjective mediation built for decades on the wire, leading to an internal crisis that, at the same time, becomes a form of governance. To do this, a series of mirrors and smokes are placed to cover the hole of accumulation, appearing the most externalized and fetishized form of capital, the fictitious capital, as the primary actor at this moment that implies a specific form of public management that became known by the nickname of neoliberalism. However, this would have no effect if it were not accompanied by a certain type of agency of the desires of each individual. This double determination, society and individual, gives rise to specific forms of wars: the (not so) secret thrust of the civilization of capital, which helps to be understood since the overseas expansion of the fifteenth century that shaped the geopolitics of the world centuries later in a split between colonies and empires. This is, for the authors, the key to interpreting the blows that affect the world today. When a secular crisis of value appears on the horizon, it is not surprising that the bonds of accumulation tighten even stronger.
References
ANDERSON, Perry. 1995. O Balanço do Neoliberalismo. In: SADER, Emir; GENTILI, Pablo. (Orgs.). Pós-neoliberalismo: as políticas sociais e o estado democrático. Rio de Janeiro: Paz e TErra.
ARANTES, Paulo. 2004. Zero a esquerda. São Paulo: Cosac Naify.
ARANTES, Paulo. 2014. Novo tempo do mundo. São Paulo: Boitempo.
BASTOS, Pedro Paulo. 2015. Austeridade para quem? A crise global do capitalismo neoliberal e as alternativas no Brasil. Texto para discussão número 257. Instituto de Economia/UNICAMP: Campinas.
BEAN, C. R.; LAYARD, P. R. G.; NICKELL, S. J. 1986. The Rise in Unemployment: A mult-country study. Economica New Series, v.53, n.210, p.1-22.
BENANAV, Aaron. 2010. Misery and Debt: On the Logic and History of Surplus Populations and Surplus Capital. Endnotes, n.2, p. 21-39.
BRANDÃO, Carlos. 2017. Crises e rodadas de neoliberalização: impactos nos espaços metropolitanos e no mundo do trabalho no Brasil. Caderno Metrópoles, v.19, n.38.
BROWN, Wendy. 2018. Cidadania Sacrificial: Neoliberalismo, capital humano e políticas de austeridade. Rio de Janeiro: Zazie Edições.
CANETTIERI, Thiago. 2018. Crise do capital e condição periférica. Revice, n.4, v.2.
CARVALHO, Alba Maria; GUERRA, Eliana. 2017. Brasil no século XXI na geopolítica da crise. Revista de Políticas Públicas, v.20.
CHAMAYOU, Grégoire. 2015. Teoria do Drone. São Paulo: Cosac Naify.
COMITE INVISÍVEL. 2016. Aos nossos amigos: crise e insurreição. São Paulo: n-1 edições.
CRARY, Jonathan. 2014. 24/7 – Capitalismo tardio e os fins do sono. São Paulo: Cosac Naify.
DARDOT, Pierre; LAVAL, Christian. 2016. A nova razão do mundo. São Paulo: Boitempo.
DEBORD, Guy. 1997. Comentários sobre a Sociedade do Espetáculo. São Paulo: Paz e Terra.
Diário do Povo Online. 2018. Taxa de urbanização da China aumenta para 58,52%. Disponível em: portuguese.people.com Acesso em: 20 ago. 2018.
ESCOBAR, Pepe. 2018. It’s Africa’s choice: AFRICOM or the New Silk Roads. Disponível em: atimes.com/article/its-africas-choice-africom-or-the-new-silkroads Acesso em: 4. Set. 2018.
FERRO, Sérgio. 2008. Arquitetura e Trabalho Livre. São Paulo: Cosac Naify.
FIORI, José Luis. 2007. A nova geopolítica das nações e o lugar da Rússia, China, Índia, Brasil e África do Sul. IKOS: Revista de economia heterodoxa, Rio de Janeiro, n. 8, ano 6.
FRANK, Andre Guder. 1966. The development of subdevelopent. Monthly Review.
GRESPAN, Jorge. 2012. O Negativo do capita. São Paulo: Expressão Popular.
HARVEY, David. 1989. The urban experience. Baltimore: John Hopkins University Press.
HARVEY, David. 2006. O novo imperialismo. São Paulo: Editora Loyola.
HARVEY, David. 2009. Condição Pós-Moderna. São Paulo: Editora Loyola.
HARVEY, David. 2018. A loucura da razão econômica: Marx e o capital no século XXI. São Paulo: Boitempo.
HOBSBAWM, Eric. 2015. A era dos impérios. São Paulo: Paz e Terra.
JAMESON, Fredric. 2011. Representing Capital: A Reading of volume one. New York: Verso Books.
KARANIKOLOS, Marina; MLADOVSKY, Philipa; CYLUS, Jonathan; THOMSON, Sarah; BASU, Sanjay; STUCKLER, David. 2013. Financial crisis, austerity and the health in Europe. The Lanced, v.381, p.1323-1331.
KORYBKO, Andrew. 2018. Guerras híbridas: das revoluções coloridas aos golpes. São Paulo: Expressão Popular.
PEROBELLI, Fernando; CARDOSO, Veronica; CAMPOS, Rodger; VALE, Vinicius. 2016. Avaliação do setor da construção civil para as principais economias mundiais: uma análise sistêmica a partir de uma abordagem de insumo-produto para o período de 1995-2009. Ensaios FEE, Porto Alegre, v.37, n.2, p.331-366.
PIKETTY, Thomas. 2014. O Capital no século XXI. São Paulo: Intrinseca.
POSTONE, Moishe. 2014. Tempo, trabalho e dominação social. São Paulo: Boitempo.
SAFATLE, Vladimir. 2016. O trabalho do impróprio e os afetos da flexibilização. Veritas, Revista de Filosofia da PUCRS, v.60, n.1, p.12-49.
THOMPSON, Eric. 1967. Time, work-discipline and industrial capitalism. Past & Present, n.38, p.56-97.
TRESPADINI, Roberta; BUENO, Fábio. 2014. Lenin e a interpretação do imperialismo nos séculos XX e XXI. REBELA: Revista Brasileira de Estudos Latinoamericanos, v.4, n.2.
TUPINAMBÁ, Gabriel. 2017. The unemployable and the generic. Palgrave communications, n.73, v.3, p.1-17.
WEBER, Max. 2004. Ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo: Companhia das Letras.