From this side to the other side
a phenomenological analysis of cemetery workers' experiences in the face of the numinous
DOI:
https://doi.org/10.35699/1676-1669.2020.14930Keywords:
Multiple realities, psychology and religion, cemetery, cemetery workerAbstract
The goal of this investigation was to study how cemetery workers handle mythical and numinous aspects related to death in everyday life and related to the cemetery itself. Semi-structured interviews were carried out with cemetery workers employed in the Bonfim Cemetery in Belo Horizonte, in the state of Minas Gerais, Brasil. Three subjects were interviewed and Van der Leeuw’s methodological guidelines were followed for the phenomenological analysis. Four sense units were identified from cemetery workers’ experiences in the face of the numinous a) the cemetery’s haunting feeling; b) the crossing of the border from 'here' to 'there'; c) the movement from this side to the other side; d) the manifestation of the border between this side and the other side. It can be concluded that, while dealing with the flexible and permeable border separating the familiar from the foreign, each cemetery worker establishes distance and a relationship with that border and with the mythical aspects related to death.
References
Ales Bello, A. (1998). Culturas e religiões: uma leitura fenomenológica. (A. Angonese, Trad.). Bauru, SP: EDUSC. (Publicação original de 1997).
Almeida, M. G. (1998). O espaço da morte na capital mineira: Um ensaio sobre o Cemitério de Nosso Senhor do Bonfim. Revista de História Regional, 3 (2), 187-192. Recuperado em 10 de julho, 2012, de http://www.revistas2.uepg.br/index.php/rhr/article/viewFile/2067/1549
Almeida, M. G. (2007). Morte, cultura, memória - múltiplas interseções: Uma interpretação acerca dos cemitérios oitocentistas situados nas cidades do Porto e Belo Horizonte. Tese de Doutorado, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG.
Amatuzzi, M. M. (2009). Psicologia fenomenológica: uma aproximação teórica humanista. Estudos de Psicologia, 26 (1), 93-100. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-166X2009000100010
Ariès, P. (1981). O homem diante da morte (2v). (M. L. Ribeiro, Trad.). Rio de Janeiro: Francisco Alves. (Publicação original de 1977).
Augras, M. R. A. (1985). A psicologia da cultura. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 1(2), 99-109.
Batista, A. S. & Codo, W. (2018). Trabalho sujo e estigma: cuidadores da morte no cemitério. Revista de Estudios Sociales, 63, 72-83. Recuperado em 18 de maio, 2020, de https://journals.openedition.org/revestudsoc/1270 DOI: https://doi.org/10.7440/res63.2018.06
Cazeneuve, J. (1985). Sociologia do rito. (M. L. Borralho, Trad.). Porto: Rés. (Publicação original de 1971).
Coe, A. J. H. (2005). Nós, os ossos que aqui estamos pelos vossos esperamos: o século XIX e as atitudes diante da morte e dos mortos. Outros Tempos, 2 (2), 97-111. Recuperado em 10 de julho, 2012, de http://www.outrostempos.uema.br/volume02/vol02art08.pdf DOI: https://doi.org/10.18817/ot.v2i2.384
Eliade, M. (1980). O sagrado e profano (R. Fernandes, Trad.). Lisboa: Livros do Brasil. (Publicação original de 1957).
Ferrari, E. (2008). Só em Beagá: histórias, crônicas e reportagens sob o olhar de uma cidade. Belo Horizonte: Medialuna & Mondana.
Flick, U. (2004). Uma introdução à pesquisa qualitativa. (S. Nertz, Trad.). Porto Alegre: Bookman.
Franco, C. (2010). A cara da morte: os sepultadores, o imaginário fúnebre e o universo onírico. Aparecida, SP: Ideias & Letras.
Gil, A. C. (1991). Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas.
Husserl, E. (2012). A crise das ciências europeias e a fenomenologia transcendental: uma introdução à Filosofia Fenomenológica. (D. F. Ferrer e P. M. S. Alves, Trad.). Rio de Janeiro: Forense Universitária. (Publicação original póstuma de 1954).
Iaraha, I. S., Silva, S. C. & Paula, P. P. (2017). Sentido dos trabalhos coveiros: um estudo exploratório. Pretextos, 2 (4), 304-319. Recuperado em 18 de maio, 2020, de http://periodicos.pucminas.br/index.php/pretextos/article/view/15260
Landsberg, P. L. (2009). Ensaio sobre a experiência da morte e outros ensaios (E. S. Abreu, E. Aguiar, C. Benjamin, Trad.). Rio de Janeiro: Contraponto. (Publicação original de 1946).
Otto, R. (1992). O sagrado (J. Gama, Trad.). Lisboa: Edições 70. (Publicação original de 1917).
Paiva, G. J. (1998). Estudos psicológicos da experiência religiosa. Temas em Psicologia, 6 (2), 153-160. Recuperado em 18 de janeiro, 2014, de http://pepsic.bvsalud.org/pdf/tp/v6n2/v6n2a08.pdf
Peláez, G. I. (2001). Un encuentro con las ánimas: santos e héroes impugnadores de normas. Revista Colombiana de Antropología, 37, 24-41. Recuperado em 10 de janeiro, 2012, de http://icanh.gov.co/recursos_user/RCA_Vol_37/v37a02.pdf DOI: https://doi.org/10.22380/2539472X.1275
Petruski, M. R. (2006). A cidade dos mortos no mundo dos vivos: os cemitérios. Revista de História Regional, 11 (2), 93-198.
Queiroz, M. I. P. (1991). Variações sobre a técnica do gravador no registro da informação viva. São Paulo: T. A. Queiroz.
Reis, J. J. (1991). A morte é uma festa. São Paulo: Companhia das Letras.
Schutz, A. (1979). Fenomenologia e relações sociais (A. Melin, Trad.). Rio de Janeiro: Zahar. (Publicação original de 1970).
Tavares, D. K. & Brahm, J. P. S. (2016). Cemitérios, memórias e emoções: a vivência profissional dos sepultadores no sul da Bahia sob o enfoque da sociologia das emoções. Revista de Ciências Humanas e Sociais, 2 (2), 26-51. Recuperado em 18 de maio, 2020, de http://200.132.146.161/index.php/missoes/article/view/23083/8658
Terrin, A. N. (2004). O rito: antropologia e fenomenologia da ritualidade. (J. M. Almeida, Trad.). São Paulo: Paulus. (Publicação original de 1999).
van der Leeuw, G. (1964). Fenomenología de la religión (E. de la Peña, Trad.). México: Fondo de Cultura Económica. (Publicação original de 1933).
van Gennep, A. (2011). Ritos de passagem (M. Ferreira, Trad.). (2ª ed.). Petrópolis, RJ: Vozes. (Publicação original de 1909).
Zelenovic, C. C. C. M. (2008). Representações e emoções de coveiros portugueses face à morte. Dissertação de Mestrado, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Fernando Pessoa, Porto, Portugal.
Zilles, U. (2002). A fenomenologia husserliana como método radical. Em E. Husserl. A crise da humanidade europeia e a filosofia (pp. 13-63). (2ª ed.). Porto Alegre: EdiPUCRS.
Zilles, U. (2007). Fenomenologia e teoria do conhecimento em Husserl. Revista da Abordagem Gestáltica, 13 (2), 216-221. Recuperado em 10 de janeiro, 2014, de http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rag/v13n2/v13n2a05.pdf DOI: https://doi.org/10.18065/RAG.2007v13n2.4
Downloads
Published
Issue
Section
License
The works published in the electronic journal Memorandum: Memory and history in Psychology are licensed under the Creative Commons Attribution License that allows sharing with acknowledgment of authorship and initial publication in this journal.