Sobre orações relativas livres em posição de adjunto: considerações sintático-semânticas acerca das construções com quando e onde
DOI:
https://doi.org/10.17851/2237-2083.17.1.51-71Keywords:
Relativas livres, Interrogativas indiretas, Relativização, Incorporação, DPs, PPsAbstract
Este trabalho discute, com base nos dados do português do Brasil (PB), a estrutura e a semântica das orações relativas livres iniciadas por quando e onde. Questões como a tipologia categorial de relativas livres e seu estatuto sintático são postas em debate e algumas das conclusões a que se chegou foram as de que a tipologia categorial desse tipo de construção não é tão variada como propõem Bresnan & Grimshaw (1978), tampouco se restringe a três categorias específicas tal como proposto em Larson (1987), a saber, NPs, APs e AdvPs. A proposta que por ora elaboramos é formulada com basena proposta de derivação de relativas livres como contendo um
amálgama dos núcleos funcionais C e D, naturalmente envolvidos no processo de relativização, conforme se encontra exposto em Medeiros Junior (2005). Consideramos que relativas livres sejam, portanto, DPs quando em posição argumental e PPs em posição de adjunto. Denominamos relativização livre ao processo de constituição dessas estruturas que, nessa visão, passam a ser classificadas sintaticamente de acordo com a posição sintática na sentença: relativas livres em posição argumental são subjetivas ou completivas e, em
posição de adjunto – contrariamente ao que propõe Móia (2001) –, podem ser chamadas adverbiais.
Downloads
Published
2009-06-30
Issue
Section
Artigos
How to Cite
Sobre orações relativas livres em posição de adjunto: considerações sintático-semânticas acerca das construções com quando e onde. Revista de Estudos da Linguagem, [S. l.], v. 17, n. 1, p. 51–71, 2009. DOI: 10.17851/2237-2083.17.1.51-71. Disponível em: https://periodicos-hml.cecom.ufmg.br/index.php/relin/article/view/28697. Acesso em: 6 oct. 2025.