El control disfuncional de la Administración Pública

Autores/as

  • Cristiana Fortini Universidade Federal de Minas Gerais
  • Lívia Sales Magnani Henriques Programa de Mestrado das Faculdades Milton Campos https://orcid.org/0000-0001-6774-5523

DOI:

https://doi.org/10.35699/2525-8036.2022.40349

Palabras clave:

Administración pública, Excesiva judicialización, Disfuncionalidad de control, Miedo, Ineficiencia

Resumen

Con la redemocratización del país y la consagración del Estado Democrático de Derecho, se ampliaron los órganos y medios de control de la Administración Pública, lo que culminó con la promulgación de varias leyes y actos normativos enfocados a la lucha contra la corrupción y con miras a a la mejora de la gestión estatal. A pesar de que estos hechos contribuyeron a la evolución del sistema anticorrupción brasileño, con la deflagración de varias operaciones especializadas en el crimen organizado, especialmente cuando se introyectaron en el servicio público, lo que se ha observado es que también surgieron efectos negativos de la verdadera " avalancha" de acciones de improbidad administrativa interpuestas en los últimos años, muchas veces sin tener en cuenta la gravedad de la conducta de los agentes, ni el perjuicio al erario. Ante ello, contrario al objetivo de la ley, se instauró un verdadero “clima de miedo” en la Administración Pública, ya que los agentes públicos comenzaron a retractarse de su actuación para no ser objeto de responsabilidad judicial y de todas las situaciones bochornosas que se suscitaban. de ahí, comprometiendo, así, la ansiada eficiencia administrativa. Por lo tanto, este estudio se propone señalar las causas y las posibles soluciones para extinguir estas disparidades y permitir la mejora de la gobernanza pública, también con el objetivo de alcanzar las metas propuestas en la Agenda 2030.

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Biografía del autor/a

  • Cristiana Fortini, Universidade Federal de Minas Gerais

    Visiting Scholar pela George Washington University, Doutora em Direito Administrativo pela UFMG. Professora dos Programas de Mestrado e Doutorado em Direito da UFMG e da Faculdade Milton Campos. Professora Visitante da Università di Pisa. Vice-Presidente do Instituto Brasileiro de Direito Administrativo – IBDA. Diretora Regional do Instituo Brasileiro de Estudos Jurídicos da Infraestrutura – IBEJI em Minas Gerais. Representante em Minas Gerais do Instituto Brasileiro de Direito Sancionador – IDASAN. Autora e coautora de diversos livros e artigos de Direito Administrativo. Professora e conferencista em diversos eventos nacionais de contratação pública. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-3618-2470. Contato: crisfortini@uol.com.br.

  • Lívia Sales Magnani Henriques, Programa de Mestrado das Faculdades Milton Campos

    Servidora da Justiça de 1ª Instância do TJMG. Graduada em Direito pela Universidade FUMEC em Belo Horizonte/MG. Pós-graduada em Direito do Consumidor e Direitos Humanos pela Universidade Cândido Ribeiro Mendes do Rio de Janeiro. Mestranda em Direito nas Relações Econômicas e Sociais pelas Faculdades Milton Campos em Nova Lima/MG. ORCID: https://orcid.org/0000-0001-6774-5523. Contato: liviamagnani@hotmail.com.

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Publicado

20-10-2022

Cómo citar

FORTINI, Cristiana; HENRIQUES, Lívia Sales Magnani. El control disfuncional de la Administración Pública. Revista de Ciências do Estado, Belo Horizonte, v. 7, n. 2, p. 1–21, 2022. DOI: 10.35699/2525-8036.2022.40349. Disponível em: https://periodicos-hml.cecom.ufmg.br/index.php/revice/article/view/e40349. Acesso em: 5 oct. 2025.

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