Reforma de Pensiones y Judicialización

el Control de Constitucionalidad como estrategia política

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.35699/2525-8036.2018.5129

Palabras clave:

Supremo Tribunal Federal, Acción directa de inconstitucionalidad, Judicialización, Reforma de la asistencia social

Resumen

Este artículo pretende discutir la movilización del STF como estrategia política, evaluando el impacto de la judicialización en la representatividad. Para ello, analizamos las prerrogativas constitucionales que permiten a las instituciones y a los actores políticos acceder al Tribunal Supremo. El estudio se centra en el caso ADIn 4889, presentado por el PSOL contra la Enmienda Constitucional nº 41/03 - la Reforma de la Seguridad Social, promovida durante el gobierno de Lula. Buscamos destacar cómo la actuación del STF en la Acción Penal 470, que pasó a ser conocida como "Mensalão", llevó a la reorientación de la estrategia política, permitiendo que un partido de la oposición buscara demarcar en el ámbito judicial su posición en el proceso político. Desde el punto de vista metodológico, recurrimos al institucionalismo de la elección racional como forma de fundamentar la comprensión de las estrategias adoptadas por la asociación. Retomamos el contenido del ADIn 4889 y la reclamación del partido sobre la infracción de las normas del proceso legislativo. Entre los principales resultados destacamos que la movilización de los Tribunales permite a los actores e instituciones revertir sus posiciones en el juego político, lo que implica ganancias, incluso electorales, ya que las victorias políticas no van necesariamente acompañadas de éxitos judiciales.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Biografía del autor/a

  • Emanuelle Kopanyshyn, Universidade Federal de São Carlos

    Doutoranda em Ciência Política pela UFSCar

  • Thais Cavalcante Martins, Universidade Federal de São Carlos

    Doutoranda em Ciência Política pela UFSCar

Referencias

ALMEIDA, Débora Rezende. “Representação Política Revisitada: Autoridade, Legitimidade e Democracia”. In: LAVALLE, Adrian Gurza; VITA, Álvaro; ARAÚJO, Cícero. O Papel da Teoria Política Contemporânea: Justiça, Constituição, Democracia e Representação. São Paulo: Alameda, 2015.

ARANTES, Rogério Basto. Controle de Constitucionalidade das Leis no Brasil: a construção de um sistema híbrido. Dissertação de Mestrado em Ciência Política: Universidade de São Paulo – USP, 1994.

_____________________. Cortes Constitucionais. In: AVRITZER, Leonardo; BIGNOTTO, Newton; FILGUEIRAS, Fernando; GUIMARÃES, Juarez; STARLING, Heloisa. Dimensões políticas da justiça. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2013.

ARANTES, Rogério Bastos; COUTO, Claudio Gonçalves. “A Constituição sem fim”. In: DINIZ, S PRAÇA, S. (Ed.). Vinte anos de Constituição. Editora Paulus, São Paulo, 2008. p.31-60.

______________________. Constituição, Governo e Democracia no Brasil. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, v. 21, n. 61 p. 41-62. 2006.

ARGUELHES, Diego Werneck; RIBEIRO, Leandro Molhano. Criatura e/ou Criador: transformações do Supremo Tribunal Federal sob a Constituição de 1988. Revista Direito GV, São Paulo. v. 12, n. 2, p. 405-440. 2016. DOI: https://doi.org/10.1590/2317-6172201617

BRASIL [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil. 35ª Edição. Brasília: Câmara dos Deputados, Edições Câmara, 2012.

CARVALHO, Ernani. Trajetória da Revisão Judicial no Desenho Constitucional Brasileiro: Tutela, Autonomia e Judicialização. Sociologias, Porto Alegre, ano 12, n. 25, p. 176-207. 2010. DOI: https://doi.org/10.1590/S1517-45222010000100007

COUTO, Claudio Gonçalves. A longa constituinte: reforma do Estado e fluidez institucional no Brasil. Revista Dados, 1998. v. 41, n. 1. DOI: https://doi.org/10.1590/S0011-52581998000100002

ENGELMANN, Fabiano. Julgar a política, condenar a democracia? Justiça e crise no Brasil. Revista Conjuntura Austral, v.7, n. 37, p. 09-16. 2016. DOI: https://doi.org/10.22456/2178-8839.66030

GOODIN, R. e KLINGEMANN, H-D. (eds.). New Handbook of Political Science. Oxford: Oxford University Press. 1998. DOI: https://doi.org/10.1093/0198294719.001.0001

HALL, Peter A; TAYLOR, Rosemary C. As três versões do neo-institucionalismo. Revista Lua Nova, n. 58, p.193-223. 2003. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-64452003000100010

KNILL, Christoph; TOSUN, Jale. Public Policy. Palgrave, 2012. DOI: https://doi.org/10.1007/978-1-137-00800-8

KELSEN, H. Jurisdição constitucional. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

KOERNER, Andrei; FREITAS, Lígia Barros. O Supremo na constituinte e a constituinte no Supremo. Revista Lua Nova, São Paulo, n. 88, p. 141-184. 2013. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-64452013000100006

KOERNER, Andrei A Ordem Constitucional da República: uma análise política da jurisdição constitucional no Brasil (1889-1926). Tese de Livre Docência em Ciência Política: Universidade Estadual de Campinas – Unicamp. 2015.

_______________ Judiciário e moralização política: três reflexões sobre as tendências recentes no Brasil. Revista Pensar, Fortaleza, v. 18, n. 3, p. 681-711. 2013. DOI: https://doi.org/10.5020/2317-2150.2013.v18.n3.p681

KOERNER, Andrei; MACIEL, Débora Alves. Os sentidos da Judicialização: dias análises. Revista Lua Nova, n. 57, p.113-133. 2002. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-64452002000200006

MELO, Carlos Ranulfo; ANASTASIA, Fátima. A Reforma da Previdência em Dois Tempos. Revista Dados, Rio de Janeiro, v. 48, n. 2, p. 301-332. 2005. DOI: https://doi.org/10.1590/S0011-52582005000200003

NAKAHODO, Sidney Nakao; SAVOIA, José Roberto. A reforma da previdência no Brasil: estudo comparativo dos governos Fernando Henrique Cardoso e Lula. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, v. 23, n. 66, p. 45-58. 2008. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-69092008000100003

NASCIMENTO, Emerson Oliveira. Os novos institucionalismos na ciência política contemporânea e o problema da integração teórica. Revista Brasileira de Ciência Política, n.1, p. 95-121. 2009.

PITKIN, Hanna Fenichel. The concept of representation. Berkeley: University of California, 1967.

RUA, Maria da Graça. Políticas Públicas. Florianópolis: Editora UFSC, 2009.

SILVA, Jeferson Mariano. Jurisdição constitucional em Espanha (1981-1992) e Brasil (1988-1997). Tese em Ciência Política: Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ, 2016.

POGREBINSK, Thamy. Judicialização ou Representação? Política, direito e democracia no Brasil. Editora Elsevier Campus, Rio de Janeiro, 2012.

ROTHSTEIN, B. “Las instituciones políticas: una visión general”. In: R. Goodin; H. Klingemann (Eds.). Nuevo Manual de Ciencia Política. Madrid: Istmo, p. 199-246. 2001.

SHEPSLE, Kenneth A. “Rational choice institutionalism”. In: BINDER, Sarah A.; RHODES, R. A. W.; ROCKMAN, Bert A. (Eds.). The Oxford Handbook of Political Institutions. Oxford: Oxford University Press, 2008. p. 23-38. DOI: https://doi.org/10.1093/oxfordhb/9780199548460.003.0002

SINGER, André. Os sentidos do lulismo: reforma gradual e pacto conservador. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.

TAYLOR, Matthew M.; DA ROS, Luciano. Os Partidos Dentro e Fora do Poder: A Judicialização como Resultado Contingente da Estratégia Política. Revista Dados, Rio de Janeiro, v.51, n.4, p. 825-864. 2008. DOI: https://doi.org/10.1590/S0011-52582008000400002

VIANNA, Luís Werneck. A judicialização da política e das relações sociais no Brasil. Rio de Janeiro: Editora Revan, 1999.

VIANNA, Luís Werneck; BURGOS, Marcelo Baumann; SALLES, Paula Martins. Dezessete anos de judicialização da política. Revista Tempo Social, São Paulo, v. 19, n. 2, p. 39-85. 2007. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-20702007000200002

VIEIRA, Oscar Vilhena. Supremocracia. Revista de Direito GV, v. 4, n. 2, p. 441-464. 2008. DOI: https://doi.org/10.1590/S1808-24322008000200005

ZAULI, Eduardo Meira. Judicialização da Política, Poder Judiciário e Comissões Parlamentares de Inquérito no Brasil. Revista de Sociologia Política, Curitiba, v. 19, n. 40, p. 195-209. 2011. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-44782011000300014

Publicado

05-10-2018

Cómo citar

KOPANYSHYN, Emanuelle; MARTINS, Thais Cavalcante. Reforma de Pensiones y Judicialización: el Control de Constitucionalidad como estrategia política. Revista de Ciências do Estado, Belo Horizonte, v. 3, n. 2, p. 310–330, 2018. DOI: 10.35699/2525-8036.2018.5129. Disponível em: https://periodicos-hml.cecom.ufmg.br/index.php/revice/article/view/e5129. Acesso em: 5 oct. 2025.

Artículos similares

1-10 de 326

También puede Iniciar una búsqueda de similitud avanzada para este artículo.