Economia Moral e as greves dos entregadores (2020-2021): revolta coletiva diante do “empreendedorismo da subisistência”
revolta coletiva diante do “empreendedorismo da subisistência”
DOI:
https://doi.org/10.35699/2965-6931.2024.53669Palabras clave:
E.P. Thompson, economia moral, informalidade, greves dos apps, precarização.Resumen
O presente ensaio tem o objetivo de retomar a teoria do historiador inglês do século XX, Edward P. Thompson, e sua leitura sobre os motins de fome na Inglaterra do século XVIII a partir de sua ideia de Economia Moral, como um processo coletivo de conscientização acerca das injustiças sociais impostas à classe trabalhadora. A abertura desse conceito, abre espaço de debate dentro da lógica da informalidade laboral, a partir de uma ideologia neoliberal imposta, especialmente, pós década de 80 no contexto brasileiro. Dessa forma, as “greves dos apps”, mediadas pelos entregadores nos anos 2020 e 2021, dão abertura à uma nova leitura referente a uma Economia Moral dos trabalhadores informais como resultado da precarização laboral, promovida pela terceirização do trabalho e o senso de perda dos direitos sociais trabalhistas por parte dos motoboys.
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