v. 5 n. 2 (2024): Dossiê - Para uma crítica da razão (de)colonial (jul/dez 2024)
Dossiê especial

O um e o múltiplo da Metafísica postos à prova pelo xamã ameríndio

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  • Leif Grunewald
Leif Grunewald
Universidade do Estado do Pará, Belém, PA, Brasil
Biografia

Publicado 09-12-2024

Palavras-chave

  • metafísica,
  • pensamento ameríndio,
  • Pierre Clastres,
  • Guarani

Copyright (c) 2024 Leif Grunewald

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Como Citar

O um e o múltiplo da Metafísica postos à prova pelo xamã ameríndio. (Des)troços: revista de pensamento radical, Belo Horizonte, v. 5, n. 2, p. e54641, 2024. DOI: 10.53981/destroos.v5i2.54641. Disponível em: https://periodicos-hml.cecom.ufmg.br/index.php/revistadestrocos/article/view/54641. Acesso em: 5 out. 2025.

Resumo

Este artigo traça um diálogo entre o pensamento ameríndio e a tradição filosófica ocidental, partindo da reflexão sobre a tensão entre o "um" e o "múltiplo" na metafísica. Inspirando-se num contraste entre as ideias de Pierre Clastres e Aristóteles, a análise contrasta o xamã guarani, que vê o "um" como uma força destrutiva, com a visão grega de Aristóteles, onde a pluralidade se opõe à unidade. Bento Prado Jr. identifica nesse contraste uma espécie de prelúdio ao diálogo contemporâneo entre as filosofias indígenas e ocidentais. O texto provoca uma questão central: o pensamento ameríndio poderia também abrigar uma visão metafísica, subvertendo a noção de universalidade da metafísica ocidental?

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Referências

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