Cultura escrita e materialidade
possibilidades interdisciplinares de pesquisa.
DOI:
https://doi.org/10.35699/2238-2046..15485Palavras-chave:
manuscritos, século XVIII, preservaçãoResumo
Este artigo analisa as possibilidades de investigação interdisciplinar no campo da cultura escrita, unindo as metodologias de pesquisa do historiador e do conservador-restaurador de documentos gráficos. Propõe uma discussão sobre a viabilidade da incorporação das fontes escritas aos conceitos e metodologias dos estudos históricos sobre cultura material, ao mesmo tempo em que avalia a necessidade de uma sistematização metodológica da conservação-restauração que preserve a memória material dos documentos.
Referências
ALMADA, Márcia. Livros manuscritos iluminados na era moderna: compromissos de irmandades mineiras. 2006. 170 f. Dissertação (Mestrado em História Social da Cultura) – Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2006. ALMADA, Márcia. Das artes da pena e do pincel: caligrafia e pintura em manuscritos no século XVIII. Belo Horizonte: Fino Traço, 2012. BOSCHI, Caio Cesar. Em Minas, seus negros e seus compromissos. In: Compromissos de irmandades mineiras. Belo Horizonte: Instituto Cultural Amilcar Martins, 2007, p. 275-293. BOUZA ÁLVAREZ, Fernando. ¿Para qué imprimir? De autores, públicos, impresores y manuscritos en el Siglo de Oro. Cuadernos de Historia Moderna, Madrid, v. 18, p. 31-50, 1997. BOUZA ÁLVAREZ, Fernando. Corre manuscrito: una historia cultural del Siglo de Oro. Madrid: Marcial Pons, 2001. CARVALHO, Vânia Carneiro de. Cultura material, espaço doméstico e musealização.Varia História, Belo Horizonte, v. 27, n. 46, p. 443-470, jul./dez. 2011. CASTILLO GÓMEZ, Antonio. Garabatos y ejercicios de escritura en un ejemplar del Tratado sobre la forma que se ha de tener en el oir de la misa de Alfonso el Tostado (Alcalá, 1511). Signo: Revista de Historia de la Cultura Escrita, Universidad de Alcalá de Henares, n. 3, p. 193-201, 1996. CASTILLO GÓMEZ, Antonio. Entre la pluma y la pared: una historia social de la escritura en los siglos de oro. Madrid: EdicionesAkal, 2006. CERTEAU, Michel de. A invenção do cotidiano. Artes do fazer. Petrópolis: Vozes, 2001. CHARTIER, Roger. A ordem dos livros: leitores, autores e bibliotecas na Europa entre os séculos XIV e XVIII. Brasília: UnB, 1994. CHARTIER, Roger. Os desafios da escrita. São Paulo: Editora Unesp, 2002. CHARTIER, Roger. Formas e sentido: cultura escrita: entre distinção e apropriação. Campinas: Mercado de Letras; Associação de Leitura do Brasil, 2003. CORREIA, Inês. Between material conservation and identity preservation – the (sacred) life of medieval liturgical books.In: ICOM-CC TRIENNIAL MEETING, XVIth, 2011, Lisbon.Preprints. Lisboa: Critério Produção Gráfica, 2011, p. 1-9. DARNTON, Robert. O beijo de Lamourette: mídia, cultura, revolução. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. DARNTON, Robert. Os best-sellers proibidos da França pré-revolucionária. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. DARNTON, Robert. A questão dos livros. Passado, presente, futuro. São Paulo: Companhia das Letras, 2010. GINZBURG, Carlo. Mitos emblemas e sinais; morfologia e história. São Paulo: Companhia das Letras, 1989. MENESES, José Newton Coelho de. Apresentação. Varia História, Belo Horizonte, v. 27, n. 46, p.397-404, jul./dez. 2011. MENESES, Ulpiano Bezerra de. A cultura material no estudo das sociedades antigas. Revista de História, n. 115, 1983, p. 103-107. MENESES, Ulpiano Bezerra de. Memória e cultura material: documentos pessoais no espaço público. Revista Estudos Históricos, Rio de Janeiro, n.21, p. 89-103, 1998. MENESES, Ulpiano Bezerra de. A crise da memória, história e documento: reflexões para um tempo de transformações. In: SILVA, Zélia L. Arquivos, patrimônio e memória. Trajetórias e perspectivas. São Paulo: Editora Unesp, 1999, p.11-28. MENESES, Ulpiano Bezerra de. Fontes visuais, cultura visual, história visual. Balanço provisório, propostas cautelares. Revista Brasileira de História, São Paulo, v. 23, n. 45, jul. 2003. MIRANDA. Tiago C.P. dos Reis. Memória por alvará: registos legais/ monumentos políticos. Brotéria, Lisboa, v. 169, n. 2/3, p. 135-148, ago./set. 2009. OLIVEIRA, Myrian Ribeiro de. Os Passos de Aleijadinho e suas restaurações. Imagem Brasileira, Belo Horizonte, n.1, p.81-91, 2001. PETRUCCI, Armando. Alfabetismo, escritura, sociedad. Barcelona: Gedisa Editorial, 1999. PETRUCCI, Armando. La ciencia de la escritura. Primera lección de paleografía. Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica Argentina, 2002. REDE, Marcelo. História a partir das coisas. Anais do Museu Paulista, São Paulo, v.4, p. 265-268, jan./dez. 1996. REDE, Marcelo. História e cultura material. In: CARDOSO, C.F.; VAINFAS, R. Novos domínios da história. Rio de Janeiro: Elzevier, 2012, p. 133-150. SCHELLENBERG, T.R. Modern Archives: principles and techniques. Chicago: The University of Chigago Press, 1956. SCHELLENBERG, T.. Arquivos modernos. Princípios e técnicas. 4. ed.Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 2004.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2014 Márcia Almada

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado
- É responsabilidade dos autores a obtenção da permissão por escrito para usar em seus artigos materiais protegidos por lei de Direitos Autorais. A Revista PÓS não é responsável por quebras de direitos autorais feitas por seus colaboradores.