Acolhimento com classificação de risco na Atenção Primária: percepção dos profissionais de enfermagem
DOI:
https://doi.org/10.35699/reme.v16i2.50307Palavras-chave:
Capacitação, Acolhimento, Classificação, Enfermagem, Atenção Primária à SaúdeResumo
Trata-se de estudo descritivo-exploratório, com abordagem qualitativa, realizado em uma Unidade Básica de Saúde, cujo objetivo foi analisar a percepção dos enfermeiros em relação à classificação de risco na Atenção Primária à Saúde em Belo Horizonte-MG. Foram realizadas oficinas com os enfermeiros da unidade abordando temas inerentes ao acolhimento e à classificação de risco e posteriormente entrevistas com roteiro semiestruturado. Os dados foram analisados pela técnica de Análise de Conteúdo, possibilitando a identificação de três categorias empíricas: Capacitação dos profissionais de saúde sobre classificação de risco; A implantação da classificação de risco na atenção primária; Desafios para a implantação da classificação de risco na atenção primária. Verificou-se que os enfermeiros reconhecem a classificação de risco como uma ferramenta para sistematizar o atendimento, permitindo a avaliação dos usuários de acordo com o agravo à saúde, não levando em consideração a ordem de chegada na unidade de saúde. Apontaram que serão encontrados facilitadores e dificultadores para a implantação da classificação de risco. Concluiu-se que a proposta de trabalhar com o tema classificação de risco no acolhimento na atenção primária por meio de oficinas educativas favoreceu a troca de conhecimentos entre os profissionais de enfermagem, além de contribuir para atualização, conscientização e motivação dos profissionais para o atendimento. A modalidade de oficina foi considerada uma estratégia pedagógica, de fácil compreensão, interativa, lúdica e motivadora pelas equipes de enfermagem.Publicado
01-06-2012
Edição
Seção
Pesquisa
Como Citar
1.
Acolhimento com classificação de risco na Atenção Primária: percepção dos profissionais de enfermagem. REME Rev Min Enferm. [Internet]. 1º de junho de 2012 [citado 5º de outubro de 2025];16(2). Disponível em: https://periodicos-hml.cecom.ufmg.br/index.php/reme/article/view/50307