Vol. 5 Núm. 2 (2024): Dossier - Para una crítica de la razón (de)colonial (jul/dez 2024)
Dossier especial

Descolonialidad y contravisualidad en el cine de terror negro brasileño: un análisis a partir de Génesis 22 (1999) de Jeferson De

Lucas Bitencourt Fortes
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil
Biografía
Daniela Ripoll
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil
Biografía

Publicado 2025-01-22

Palabras clave

  • Cine negro,
  • Horror,
  • Descolonialidad,
  • Contravisualidad

Cómo citar

Descolonialidad y contravisualidad en el cine de terror negro brasileño: un análisis a partir de Génesis 22 (1999) de Jeferson De. (Des)troços: revista de pensamento radical, Belo Horizonte, v. 5, n. 2, p. e54291, 2025. DOI: 10.53981/destroos.v5i2.54291. Disponível em: https://periodicos-hml.cecom.ufmg.br/index.php/revistadestrocos/article/view/54291. Acesso em: 7 oct. 2025.

Resumen

Este artículo tiene como objetivo discutir el cine de horror negro brasileño, conectándolo con el enfoque decolonial y el concepto de contravisualidad, a partir de un análisis del cortometraje Gênesis 22 (1999), dirigido por Jeferson De. Para ello, se parte del campo teórico de los Estudios Culturales, utilizando un trípode metodológico compuesto por etnografía de pantalla, metodología visual crítica y análisis cultural. Se entiende que los sujetos negros, durante muchos años, han enfrentado una serie de problemas en el mundo audiovisual, relacionados con la invisibilidad y la estereotipación, muchos de los cuales, lamentablemente, aún persisten. Así, surge una reacción con el surgimiento del cine negro, el cual empieza a manifestar un carácter decolonial y contravisual. Se observa que este cine se refiere a un cine amplio, que abarca incluso el género de horror. A través del análisis de Gênesis 22 (1999), de Jeferson De, se evidencia el potencial del cine negro, incluso en relación con el género de horror, contribuyendo de manera significativa a la reflexión y problematización de las visualidades hegemónicas. Además, se trata de una producción que, a pesar de su corta duración, produce enseñanzas importantes sobre el contexto sociocultural del cual surge.

Referencias

  1. ABREU, Carla Luzia de. Contravisualidades: práticas de resistência em tempos de pandemia e fake News. Concinnitas, v. 21, n. 38, Rio de Janeiro, maio 2020.
  2. ANG, Ien. Sobre os estudos culturais, novamente. In: SANTOS, Luís Henrique Sacchi dos; KARNOPP, Lodenir Becker; WORTMANN, Maria Lúcia Castagna (orgs.). O que são
  3. ARAÚJO, Joel Zito Almeida de. A negação do Brasil: o negro na telenovela brasileira. São Paulo: SENAC São Paulo, 2000.
  4. BAUMAN, Zygmunt. Identidade: entrevista a Benedetto Vecchi. Trad: Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: Zahar, 2005.
  5. BERNARDINO-COSTA, Joaze; MALDONADO-TORRES, Nelson; GROSFOGUEL, Ramón. Introdução: decolonialidade e pensamento afrodiaspórico. In: BERNARDINO-COSTA, Joaze; MALDONADO-TORRES, Nelson; GROSFOGUEL, Ramón (orgs.). Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico. Belo Horizonte: Autêntica, 2023. pp. 9-26.
  6. BÍBLIA. Bíblia Sagrada Almeida Século 21: Antigo e Novo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 2008.
  7. BOFF, Leonardo. Fundamentalismo: a globalização e o futuro da humanidade. Rio de Janeiro: Sextante, 2002.
  8. CANCLINI, Néstor García. Culturas híbridas: estratégias para entrar e sair da modernidade. Trad. Heloísa Pezza Cintrão e Ana Regina Lessa. 4. ed. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2008.
  9. CARDOSO, Leandro Andrade. Cinema, negritude e decolonialidade: análise do filme Corra! (Get out!, 2017), de Jordan Peele. Revista Em Favor da Igualdade Racial, Rio Branco, Acre, v. 6, n. 3, pp. 86-101, set./dez. 2023.
  10. CARVALHO, Noel dos Santos (org.). Cinema negro brasileiro. Campinas, São Paulo: Papirus, 2022.
  11. CARVALHO, Noel dos Santos; DOMINGUES, Petrônio. A representação do negro em dois manifestos do cinema brasileiro. Estudos Avançados, v. 31, n. 89, 2017.
  12. CUNHA, Carlos Alberto Motta. Fundamentalismo à brasileira: perfil e enfoque do Protestantismo de Missão no Brasil. Horizonte, Belo Horizonte, v. 18, n. 57, pp. 1137-1161, set./dez. 2020.
  13. estudos culturais hoje?: diferentes praticantes retomam a pergunta do International Journal of Cultural Studies. São Paulo: Pimenta Cultural, 2022.
  14. FORTES, Lucas Bitencourt. Representações das relações sociais e as pedagogias do horror em produções cinematográficas do diretor Dennison Ramalho. Dissertação (mestrado). Universidade Luterana do Brasil, Programa de Pós-Graduação em Educação, Canoas, 2023.
  15. HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Trad. Tomaz Tadeu da Silva e Guacira Lopes Louro. 12. ed. Rio de Janeiro: Lamparina, 2020.
  16. HALL, Stuart. Quem precisa da identidade?. In: SILVA, Tomaz Tadeu da. (org). Identidade e Diferença: a perspectiva dos Estudos Culturais. Trad. Tomaz Tadeu da Silva. 15. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014.
  17. HOOKS, bell. Cinema vivido: raça, classe e sexo nas telas. Trad. Natalia Engler. São Paulo, SP: Elefante, 2023.
  18. HUTCHINGS, Peter. The A to Z of Horror Cinema: The A to Z Guide Series, n. 100. Lanham; Toronto; Plymouth, UK: The Scarecrow, 2009.
  19. introdução aos estudos culturais em educação. Trad. Tomaz Tadeu da Silva. 11. ed. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2013.
  20. MALDONADO-TORRES, Nelson. Analítica da colonialidade e da decolonialidade: algumas dimensões básicas. In: BERNARDINO-COSTA, Joaze; MALDONADO-TORRES, Nelson; GROSFOGUEL, Ramón (orgs.). Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico. Belo Horizonte: Autêntica, 2023. pp. 27-53.
  21. MIRZOEFF, Nicholas. The right to look: A Counterhistory of Visuality. Durham: Duke University, 2011.
  22. NELSON, Cary; TREICHLER, Paula A.; GROSSBERG, Lawrence. Estudos Culturais: uma introdução. In: SILVA, Tomaz Tadeu da (org.). Alienígenas na Sala de Aula: uma
  23. NUNES, Wellington Rocha. O fundamentalismo e a intolerância religiosa no Brasil de hoje. Brazilian Journal of Development, Curitiba, v. 7, n.9, pp. 86654-86673, set. 2021.
  24. PIEDADE, Lúcio de Franciscis dos Reis. A cultura do lixo: horror, sexo e exploração no cinema. 2002. Dissertação (Mestrado). Instituto de Artes, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2002.
  25. PIRES, Thula. Por um constitucionalismo ladino-amefricano. In: BERNARDINO-COSTA, Joaze; MALDONADO-TORRES, Nelson; GROSFOGUEL, Ramón (orgs.). Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico. Belo Horizonte: Autêntica, 2023. pp. 285-303.
  26. RIAL, Carmem Silvia. Mídia e sexualidades: breve panorama dos estudos de mídia. In: GROSSI, Miriam, et Al (org.). Movimentos sociais, educação e sexualidades. Rio de Janeiro: Garamond, 2005.
  27. RODRIGUES, Anthony. Cinemas negros brasileiros: projetos políticos e movimentos culturais sob uma perspectiva sociológica. Dissertação (mestrado). Universidade Federal do Rio de Janeiro, Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia, 2021.
  28. RODRIGUES, Anthony. Os cinemas negros brasileiros e a transformação da imagem: percursos de um termo estético-político. Revista Sociedade e Estado, v. 37, n. 3, set./dez. 2022.
  29. RODRIGUES, João Carlos. O negro brasileiro e o cinema. Rio de Janeiro: Palles, 2011.
  30. ROSE, Gillian. Visual methodologies-an introduction to the interpretation of visual materials. London: Sage, 2001.
  31. TOREZANI, Juliana Nascimento; ABREU, Emmanuely Ribeiro de. Contravisualidades a partir da série Olhares Negros. Esferas, ano 11, v. 3, n. 22, pp. 98-112, set./dez. 2021.
  32. WILLIAMS, Raymond. La larga revolución. Trad. Horacio Pons. Buenos Aires: Nueva Visión, 2003.